Pinheiro

Nome Científico: Pinus elliottii Engelm., Pinaceae

Observações:

Madeira de reflorestamento.

Outros nomes populares: pinheiro, pinheiro-americano, pinus.

Nomes internacionais: slash pine, southern pine (BSI,1991), southern yellow pine.

Ocorrência:
 Brasil: Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo.
 Outros países: Estados Unidos.

Observação: Espécie Introduzida no Brasil.


Características Gerais:

Características sensoriais: cerne e alburno indistintos pela cor, branco-amarelado, brilho moderado; cheiro e gosto distintos e característicos (resina), agradável; densidade baixa; macia ao corte; grã direita; textura fina.

Descrição anatômica macroscópica:
 Parênquima axial: invisível mesmo sob lente.
 Raios: visíveis apenas sob lente no topo, na face tangencial é invisível mesmo sob lente.
 Camadas de crescimento: distintas; transição brusca entre o lenho inicial e o tardio.
 Canais de resina: visíveis sob lente; em disposição axial e radial.


Durabilidade / Tratamento:

Durabilidade natural: observações feitas pelo IPT complementadas por ensaios de laboratório, permItem considerar esta Madeira como susceptível ao ataque de fungos (emboloradores, manchadores e apodrecedores), cupins, brocas-de-Madeira e perfuradores marinhos.

Tratabilidade: o pinus-eliote é fácil de tratar. (IPT,1989b


Características do Processamento:

Trabalhabilidade: a Madeira de pinus-eliote é fácil de ser trabalhada. É fácil de desdobrar, aplainar, desenrolar, lixar, tornear, furar, fixar, colar e permite bom acabamento. (IPT,1989b

Secagem: a Madeira é fácil de secar. (IPT,1989b


Propriedades Físicas:

Densidade de massa (r):
 Aparente a 15% de umidade (rap, 15): 480 kg/m³
 Básica (rbásica): 400 kg/m³

Contração:
 Radial: 3,4 %
 Tangencial: 6,3 %
 Volumétrica: 10,5 %

Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85).
Fonte: (IPT,1989b)


Propriedades Mecânicas:

Flexão:
 Resistência (fM):
Madeira verde: 48,0 MPa
Madeira a 15% de umidade: 69,6 MPa
 Limite de proporcionalidade – Madeira verde: 19,7 MPa
 Módulo de elasticidade – Madeira verde: 6463 MPa

Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85).
Fonte: (IPT,1989b)

Compressão paralela às fibras:
 Resistência (fc0):
Madeira verde: 18,5 MPa
Madeira a 15% de umidade: 31,5 MPa
 Coeficiente de influência de umidade: 6,7 %
 Limite de proporcionalidade – Madeira verde: 13,7 MPa
 Módulo de elasticidade – Madeira verde: 8846 MPa

Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85).
Fonte: (IPT,1989b)

Outras propriedades:
 Resistência ao impacto na flexão – Madeira a 15% (choque): 14,5
 Cisalhamento – Madeira verde: 5,8 MPa
 Dureza janka paralela – Madeira verde: 1932 N
 Tração normal às fibras – Madeira verde: 3,0 MPa
 Fendilhamento – Madeira verde: 0,4 MPa

Resultados obtidos de acordo com a Norma ABNT MB26/53 (NBR 6230/85).
Fonte: (IPT,1989b)


usos:

Construção civil:
 Leve interna, estrutural:
ripas
partes secundárias de estruturas
 Leve interna, utilidade geral:
cordões
guarnições
rodapés
forros
lambris
 Uso temporário:
fôrmas para concreto
pontaletes
andaimes

Mobiliário:
 Utilidade geral:
móveis estândar
partes internas de móveis inclusive daqueles decorativos

Outros usos:
cabos de vassoura
palitos
chapas compensadas
lâminas decorativas
peças torneadas
artigos de esporte e brinquedos
embalagens
bobinas e carretéis
pincéis

Fonte: https://www.ipt.br/